Será que apanhaste a parte desconhecida da metáfora do copo “meio-vazio” ou “meio-cheio”?
Conheces a metáfora, com certeza. Vou repeti-la para o caso de não a conheceres.
Diante de uma circunstância há duas formas de ver as coisas comparando com um copo que está meio de água.
– Podes focar-te na parte do problema, do que não tens, naquilo que te impede de realizar o que pretendes… Estás a olhar para a parte meio-vazia do copo, a parte da escassez e da frustração.
– Podes focar-te na parte da solução, do que já tens, nos teus recursos, naquilo que te poderá ajudar a realizar aquilo que pretendes… Estás a olhar para a parte meio-cheia do copo, a parte da abundância e da gratidão.
Da parte do copo em que te focas, derivam emoções positivas ou negativas, e delas derivam decisões, depois ações, depois resultados.
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Esta é a metáfora do “copo meio-vazio” ou do “copo meio-cheio”. Porém ela diz toda a verdade? Esta metáfora pode esgotar-se na interpretação de quanta água tens no copo e no importante que possa ser teres mais ou menos água?
Penso que falta aqui um dado importante, que é a opinião do copo.
Falemos um pouco dele, pois sem ele não existiria esta metáfora, que toda a gente pensa que fala de água, quando na realidade fala de copos.
Imagina que tu és o copo. Coloca-te na sua posição e imagina a quantidade de perguntas que ele se coloca constantemente:
Será que sou grande o suficiente para conter a água necessária?
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Esta água que tenho dentro… tem espaço suficiente para ser aumentada?
A minha cor… será que altera a cor da água? E, se sim, dá-lhe uma cor bonita?
Sou suficientemente transparente?
O que interessa? Sou eu ou é a água que contenho?
Se eu me fizer mais bonito, mais colorido, mais trabalhado… realizo melhor a minha missão?
Qual é a minha missão? Conter água, ou proporcionar uma experiência agradável à pessoa que a bebe?
Como posso eu melhorar essa experiência?
Como posso melhorar essa experiência e ao mesmo tempo valorizar a água que tenho dentro?
Olha para esta água! É por causa dela que eu existo, e no entanto é ela que se molda à minha forma. Incrível lição de humildade.
É melhor estar sempre cheio? Que água mais poderia receber se estivesse sempre cheio?
Não é melhor esvaziar-me de vez em quando para receber água nova?
Mas, se estiver vazio… para que sirvo? Como posso dar o que não tenho?
Cada uma destas perguntas é tão relevante, e porém a maioria das pessoas não as faz.
Quando olhamos para o “copo meio-cheio ou meio-vazio” pensamos que estamos a falar de água dentro do copo, que nós possuímos e que podemos beber.
Porém não falamos realmente da água, falamos do copo.
E, falando do copo, não falamos dele, mas sim de nós, pois nós somos o copo, a água é a nossa missão, e a pessoas que a bebem são as pessoas que servimos.
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Obrigado por estares aí e por partilhares esta mensagem invulgar do “copo meio-vazio” e do “copo meio-cheio”.
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