Quando fazemos a descoberta daquilo que na realidade somos, entramos numa dimensão de poder pessoas que nós antes desconhecíamos:
É a Região do Empowerment, ou do Poder Pessoal.
Não há nenhum empreendedor que não tenha ideias claras acerca do que quer.
Tem de ter ideias claras. Tem de ter coragem, tem de “os ter no sítio” como a gente costuma dizer, para tomar as decisões que têm de ser tomadas.
Tem de correr riscos, tem de acreditar em si próprio, tem de acreditar que as circunstâncias vão ser favoráveis e que vai conseguir reunir as circunstâncias de que precisa.
Tudo isto é potencial que está lá dentro para ser realizado, mas quando há pó por cima: dúvidas e medo e essas coisas, impedem a pessoa de se expressar no seu máximo potencial.
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Esta semana tive algum contacto com pessoas interessantes. E, num desses contactos que tive, uma das coisas que a pessoa me disse foi assim:
– “Ah, eu não faço isso porque já tentei fazer isso e não funcionou.”
E a gente pergunta:
– “Quantas vezes?”
Normalmente reponde:
– “Uma, tentei uma vez.”
Às vezes não tentou e diz assim:
– “Conheço alguém que tentou, e não funcionou, por isso eu também não vou fazer.”
-“E quantas pessoas conheces que tentaram?”
-“Uma”
-“E quantas vezes essa pessoa tentou?”
-“Uma”
E a pessoa deixa de fazer porque adquire uma crença que a impede de avançar e essa crença, nem sequer às vezes é baseada na própria experiência, é baseada na experiência dos outros.
Essa é uma das coisas mais importantes que é preciso eliminar.
Essa é uma crença como qualquer outra: funciona pela positiva e funciona pela negativa:
Funciona pela negativa quando as experiências dos outros nos levam a não fazer uma coisa que pode ser boa para nós, porque as experiências dos outros foram negativas.
Funciona pela positiva quando as experiências positivas dos outros nos fazem acreditar que nós também conseguimos e que nós também o podemos fazer.
Este mecanismo funciona das duas maneiras, mas há uma maneira que nos serve e há uma maneira que nos prejudica.
Não quer dizer que seja mau nós usarmos as experiências os outros para nos inspirarmos ou para servirem de exemplo para nós.
Não é mau: é a natureza humana.
Temos é de escolher o que nos ajuda do que não nos ajuda… e o que não nos ajuda, temos de largar.
Isto quer dizer o quê?
Quer dizer que nós vemos o mundo, o mundo está aí, mas ninguém sabe o que é que está aí. Tem muita coisa, e nós vemos aquilo que corresponde com o que nós temos cá dentro.
Eu gosto de dizer, e é verdade:
-” Nós não vemos o mundo como ele é, nós vemos o mundo como nós somos.”
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Não há sucesso de espécie nenhuma sem crescimento pessoal. Nunca.
Como nós temos a possibilidade de ver aquilo que corresponde com o que nós cremos nós podemos escolher coisas que nos ajudam ou podemos escolher coisas que nos prejudicam.
Elas estão todas aí! Todas(!):
Oportunidades, pessoas, formas de ver o mundo, está tudo aí, mas nós podemos escolher.
Ora eu prefiro, se posso escolher, prefiro escolher coisas que me ajudam.
São mais verdadeiras as coisas que me ajudam ou são mais verdadeiras as coisas que me prejudicam?
É igual! Estão todas aí, mas eu tenho opção.”